Carta aos Terráqueos

Em tempos de colapso climático, hiperconexão e desamparo coletivo, Carta aos Terráqueos emerge como um gesto artístico de resistência e reconexão. Este curta é uma convocação poética para repensarmos nossa presença no mundo — não como dominadores, mas como habitantes passageiros de um planeta vivo, vulnerável e interdependente.

Através da experimentação filosófica e audiovisual, Carta aos Terráqueos propõe uma escuta radical da Terra e de seus habitantes. Cada linguagem — da dança à dramaturgia, da música à performance — é acionada como ferramenta de escavação simbólica, revelando camadas de pertencimento, dor, beleza e esperança. Não se trata de uma carta escrita com tinta, mas com corpo, som, silêncio e gesto.

O projeto convida o público a refletir sobre o que significa ser humano em um planeta em crise — e como podemos, ainda, cultivar vínculos, cuidar do que nos cerca e reencantar o cotidiano. A carta não é um aviso de fim, mas um chamado à regeneração: da escuta, da empatia, da comunhão com a natureza e com os outros corpos que habitam este mesmo chão.

Carta aos Terráqueos é, acima de tudo, um rito coletivo de pertencimento. Um lembrete de que viver é partilhar — e que só há futuro possível se houver afeto, memória e responsabilidade.

Ficha Técnica

Escrito e dirigido por: Juliano Napoleão
Locução: Fernanda Torres
Cinegrafia e edição de imagens: Ozana Takano
Trilha sonora incidental: Juliano Napoleão e Marcinho Lins
Edição de som: Estúdio M – Marcinho Lins
Luz: Álvaro Alves
Interpretação em Libras: Janaína Mattos
Projeto gráfico: Marcelo Barros
Produção executiva: Juliano Napoleão
Produção: Terreno Cultura
Incentivo: Prefeitura Municipal de Lins – Secretaria de Cultura
Realização: Lei Paulo Gustavo – Ministério da Cultura / Governo Federal